Ataque ocorreu em Murshidabad, onde muçulmanos
ameaçaram matar 25 famílias
Rekha Khatoon, uma jovem de 22 anos, foi expulsa de
casa por testemunhar ter sido curada por Jesus, em um vilarejo
predominantemente muçulmano no estado de Bengala Ocidental, na Índia. O ataque
a ocorreu em Nutangram, Murshidabad, onde muçulmanos extremistas ameaçaram
matar 25 famílias que inicialmente demonstraram interesse por Cristo, das quais
somente cinco, assustadas, permaneceram. “Eu disse com ousadia àqueles que me
surraram que posso deixar meus pais, mas não deixarei Jesus, disse Rekha. Jesus
me curou e não posso esquecê-lo”.
Rekha estava voltando de um culto da Igreja dos
Crentes, no Salão de Al Hamdulilah, quando seus pais e os extremistas a
atacaram, disse ela. Eles a chamaram de pagã, entre outras ofensas. A multidão
também insultou a cristã que encorajou Rekha a confiar em Jesus como Senhor,
Aimazan Bibi, disse Bashir Pal, pastor e fundador da Igreja dos Crentes.
"Na mesma noite, o pai de Rekha, Nistar Shaike, e cerca de 20 radicais
muçulmanos cercaram a casa de Aimazan, gritaram slogans anticristãos, ameaçaram
fazer mal a ela e a sua família e a acusaram falsamente de ‘persuadir’ Rekha a
se converter ao cristianismo", contou o Pastor Bashir à Compass Direct
News.
Após se ver só em uma estrada, depois da surra, Rekha
se refugiou no lar de Aimazan Bibi. Rekha conheceu Amaizan Bibi no ano passado
e lhe contou sobre sua doença no aparelho reprodutor que a fazia sangrar muito
e a mulher idosa compartilhou com ela do Evangelho de Cristo e de Seu poder
curador, disse o Pastor Bashir. "Após Rekha saber de sua doença, ela
conheceu um dos membros de nossa igreja, Aimazan Bibi, e compartilhou de seu
problema físico com ela, contando-lhe que sua doença estava ficando pior, por
ela não poder comprar mais remédios”, disse ele.
Aimazan também convidou Rekha para frequentar a igreja.
Em 23 de outubro, Rekha veio ao local de culto, onde mulheres cristãs lhe
impuseram as mãos, disse ele. O pastor e a congregação pediram a Deus, em o
nome de Jesus pela cura de Rekha. “Ela recebeu a cura de Cristo e, desde então,
passou a frequentar os cultos sempre que podia”, disse o Pastor Bashir. “Em 17
de janeiro, Rekha compareceu a uma reunião da igreja doméstica em seu vilarejo
e, mais uma vez, testemunhou que Jesus a curara, e que ela não havia tomado
nenhum remédio desde 23 de dezembro”.
Ele disse que os extremistas muçulmanos alertaram Rekha
para não ter contato com os cristãos. Ao saber que ela estava frequentando
cultos cristãos, seus pais a avisaram para não se relacionar com cristãos e não
participar de suas reuniões, disse Aimazan Bibi. “Entretanto, ela lhes disse
que não podia esquecer Jesus, nem Seu amor por ela”, disse.
A esposa do pastor Bashir, Anasea Pal, enfermeira,
acrescentou que, em outra reunião da igreja doméstica, Rekha trouxe sua irmã e
testemunhou sobre a cura que recebera. Rekha, desde então, se mudou para outro
local, onde vive confinada a maior parte do tempo, para sua proteção.
Rekha e sua mãe já tinham frequentado cultos na igreja
anteriormente. Isto foi em 2009 até que muçulmanos da região, furiosos em ouvir
que várias mulheres estavam frequentando os cultos, avisaram-nas para cessar
todos os contatos com cristãos ou sofreriam as consequências. A mesquita da
região, então, ofereceu à mãe de Rekha um emprego de levar comida para o líder
islâmico local para assegurar-se de que ela não teria mais contatos com
cristãos. Ela também impediu que Rekha frequentasse as reuniões cristãs.
As tensões predominam na região, com radicais
muçulmanos furiosos ameaçando causar danos às cinco famílias cristãs sob qualquer
pretexto. Além de assediar Aimazan Bibi, os extremistas arruinaram o negócio de
seu filho, Sirajul Shaike, jogando fora todos os seus vegetais e perseguindo-o
fora do mercado do vilarejo.
“Está muito difícil para eles agora, uma vez que vender
vegetais é a principal fonte de renda da família”, disse o Pastor Bashir. Os
cristãos de Nutangram têm suportado todo o tipo de tortura física e boicote
social nas mãos dos extremistas, disse o pastor, acrescentando que eles não
permitem mais, a entrada de cristãos no vilarejo.
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