Mais um suposto dono da
verdade quer tentar desfazer as verdades sagradas. Veja a íntegra da matéria
abaixo publicada pela revista mensal Galileu.
O professor de física da
Universidade do Havaí e de filosofia da Universidade do Colorado, Victor
Stenger, está decidido que Deus não existe e afirma que a ciência pode provar.
Mesmo sabendo que “religião não se discute” ele acredita que a existência de um
Deus deve ser considerada apenas como hipótese. “Podemos pensar na existência
de Deus como uma hipótese e, então, analisar a evidência empírica dela. Afinal,
várias religiões dão a seus deuses características que podem ser testadas”,
conta Stenger. O físico alega que a ciência deveria investigar mais a respeito
de Deus já que as perguntas fundamentais da vida podem ser respondidas se
existir uma entidade divina.
Stenger diz que as
perguntas fundamentais são: “de onde viemos”, “o que somos” e “para onde vamos”.
“Se a ciência se deparasse com uma situação que não pode ser considerada
natural, poderíamos passar a considerar a possibilidade de um mundo além da
matéria e de um criador”, explica.
Cético, o professor
universitário cita exemplos para não acreditarmos na existência de um Deus,
entre eles a moralidade, pois as pessoas religiosas deveriam se comportar
melhor que os não religiosos, o que não acontece. “Outra questão é a
moralidade. Se ela vem de uma fonte divina, as pessoas religiosas deveriam se
comportar melhor do que as outras. Mas a história mostra que, em média, não há
essa diferença de comportamento e sabemos que existiram assassinos impiedosos
que eram religiosos”, conta.
Stenger também se refere
aos milagres alcançados pela fé, mediante as orações. Ele diz que a taxa de
sucesso da oração é a mesmo do efeito placebo “Ou seja, esse poder está em sua
mente”, afirma Stenger.
E não são só essas
questões que o fazem afirmar que Deus não existe, ele também fala que se os
humanos fossem a criação mais especial de Deus o Universo seria feito sob
medida para nós. “Mas ele não é. Temos que nos adaptar – e os dias de hoje
mostram que essa adaptação não é fácil”, conclui.
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